quarta-feira, 14 de abril de 2010

Amo-te


Amo-te com a minha própria vida.

A ferro e fogo como ninguém.

Amo-te como se arde por dentro

Como a ferida mais profunda que magoa.


Amo-te uma, cem, mil vezes

E se morrer amo-te de novo.


Amo-te demasiado.

A tempo inteiro como nunca amei ninguém.


Como uma ave que regressa ao ninho.

Eu regresso sempre a ti.

Aos teus braços que me amarram a este cais de solidão.


Amo-te com a minha força para continuar

Amo-te com a minha garganta que se desdobra na minha voz.

Amo-te tanto.


Amo-te demais.


E ainda assim,

acho que te amo tão pouco.


2 comentários:

  1. Bem, como foi não sei....
    Mas suponho que seja a sua mãe :-)

    Pois posso seguramente dizer-lhe que este poema está lindo, fez-me chorar e mexeu comigo....

    Os meus sinceros parabéns!!!!!!

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  2. Lindo.
    Rolou uma lágrima.

    Bijinhos
    Paula Castro
    O par da escola Ensaio Geral ;)

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